
“Nas LTF, que são títulos públicos pós-fixados, se houver um aumento da taxa de juros, seu rendimento acompanha (a alta). E as NTN que são atreladas ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que mede a inflação oficial do País), tendem a ser melhores no longo prazo”, diz Alípio. “Já os fundos pré-fixados, nesse momento de alta, não são vantajosos porque o investidor perde os possíveis rendimentos dessa curva da taxa de juros”, complementa. Outra opção são os fundos de investimentos indexados ao CDI, avalia Delano Macêdo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças no Ceará (Ibef-CE). “O governo ainda tem estoque de títulos indexados à Selic, e muitos fundos no mercado têm esses papéis na sua composição”, ele diz.
A alta da taxa básica também favorece a poupança. Mas essa opção é recomendada principalmente para pequenos investidores. “(Com a Selic) Acima de 8%, a poupança passa a ser interessante, porque abaixo desse patamar a TR (Taxa Referencial, utilizada no cálculo do rendimento da caderneta) sofre um redutor”, ele explica. Mas por outro lado, o economista lembra que ao aplicar na poupança, o investidor não se protege das oscilações da inflação.
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