28 de maio de 2013

ERA VAULINO NÃO QUIS INCLUIR CAMOCIM NO CINTURÃO DIGITAL


SERVIÇO PODERIA ESTAR BENEFICIANDO 
A POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA
Inaugurado em 2010, com a promessa de levar internet banda larga a 93 municípios, o Cinturão Digital ainda chega a poucos cearenses. Segundo a Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), apenas seis municípios têm acesso à internet, e o oferecem à população, por meio do Cinturão. Segundo o presidente da Etice, Fernando Carvalho, cabe às prefeituras instalar a infraestrutura que permitirá o acesso gratuito da população à internet. Ele explica que no ano passado foi aberta uma chamada pública, para participação das prefeituras, com finalidade de permitir a interligação da rede municipal com a fibra óptica do Cinturão. Ele afirma que apenas 21 cidades apresentaram projetos e, até agora, somente Banabuiú, Limoeiro do Norte, Quixadá, Sobral, Tauá e Viçosa do Ceará implementaram as propostas e permitem o acesso da população. De acordo ele, além de usar a internet nos órgãos municipais, as prefeituras precisam instalar pontos de conexão à rede sem fio em praças públicas. “A gente cobra preço subsidiado, de R$1.000 por 50 megabits por segundo, mas as prefeituras têm de dar as contrapartidas sociais”.
A Prefeitura de Camocim foi uma das que não se interessou em participar do projeto durante a abertura do edital no ano passado.  Um novo edital será aberto ainda neste ano. O Cinturão Digital é um serviço que é para transportar, como uma estrada. Ele não está ramificado, para chegar a cada casa. Eu fico pensando o que leva um administrador municipal a não querer um serviço desse tipo  em sua cidade, que iria beneficiar centenas de famílias que não têm condições de pagar por acessos através de empresas privadas. Com esse novo edital, vamos aguardar que o mesmo pensamento não passe pela cabeça da nova gestão. 

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