14 de janeiro de 2014

CRISTIANO RONALDO O melhor do mundo

O português Cristiano Ronaldo subiu no palco e se emocionou ao lado do filho ao receber o troféu das mãos de Pelé
O português Cristiano Ronaldo, 28, do Real Madrid, foi eleito o melhor jogador de 2013 e recebeu a Bola de Ouro pela segunda vez em sua carreira. Ao subir no palco, o atacante chorou e fez um discurso emocionado em inglês e em português após ganhar o troféu das mãos de Pelé.

CR7 e a alemã Nadine Angerer foram os vencedores da Bola de Ouro 2013.
O prêmio foi concedido pela Fifa e pela revista francesa "France em cerimônia em Zurique, na Suíça. Os outros dois jogadores concorrentes finalistas eram o meia francês Ribéry, do Bayern de Munique, e o atacante argentino Messi, do Barcelona.

Cristiano Ronaldo já havia recebido a Bola de Ouro, de 2008, quando estava no Manchester United. Depois, começou o reinado de Messi. O argentino foi eleito o melhor do mundo em 2009, 2010, 2011 e 2012.

O treinador da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, votou em Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, como melhor do mundo em 2013, na eleição da Fifa.

A Bola de Ouro é entregue ao vencedor de uma votação feita por técnicos, capitães das seleções e alguns jornalistas.

Alemã premiada

A goleira alemã Nadine Angerer foi premiada como melhor jogadora do mundo de 2013. As outras duas finalistas da votação foram a meia-atacante brasileira Marta e a atacante americana Abby Wambach.

Angerer, 35, destacou-se no Campeonato Europeu vencido pela Alemanha. Tornou-se a atleta mais velha a conquistar a Bola de Ouro. A brasileira Marta, 27, já venceu a eleição da Fifa cinco vezes, de 2006 a 2010.

Gol mais bonito

O Prêmio Puskás de 2013, dado pela Fifa ao autor do gol mais bonito da temporada, foi vencido pelo atacante sueco Ibrahimovic por ter feito um golaço de bicicleta, de fora da área, no fim de 2012. O gol foi marcado no dia 13 de novembro de 2012 depois de a Fifa ter anunciado a lista dos gols os finalistas ao Prêmio Puskás daquele ano.

Em vez de alterar a lista e incluir esse gol na edição do prêmio de 2012, a entidade preferiu deixar que o lance concorresse em 2013.

Um gol de Neymar também estava entre os finalistas. O lance foi anotado pela seleção contra o Japão, no dia 15 de junho, em Brasília, no jogo de abertura da Copa das Confederações.

Time do ano

Os brasileiros Thiago Silva, zagueiro do francês Paris Saint-Germain, e lateral direito do Daniel Alves, do Barcelona, fazem parte do que seria a seleção do mundo de 2013, apontada ontem pela Fifa. A premiação faz parte da festa da Bola de Ouro, que será concedida ao melhor jogador da temporada passada pela Fifa e pela revista francês "France Football".

Do time ideal de 2013, quatro são do Barcelona, três do Bayern de Munique, dois do Paris Saint-Germain e dois do Real Madrid.

O time escolhido como "ideal" de 2013 começa com o goleiro Neuer (Bayern de Munique); Lahm (Bayern de Munique), Sérgio Ramos (Real Madrid), Thiago Silva (PSG) e Daniel Alves (Barcelona), na defesa; os meio-campistas Xavi (Barcelona), Franck Ribéry, (Bayern de Munique) e Iniesta (Barcelona) e ataque com Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Ibrahimovic (PSG) e Messi (Barcelona).

Pelé se emociona em tributo inédito já realizado pela Fifa
Pelé não queria, mas não teve como não se emocionar com a homenagem que a Fifa e a revista francesa France Football fizeram, ontem, em Zurique, durante a festa de gala para premiar os melhores de 2013. Pela primeira vez na história, a entidade máxima do futebol resolveu conceder um prêmio de honra e o escolhido foi o Rei do Futebol, que chorou ao receber o troféu que, segundo ele próprio, faltava em sua vasta coleção.

Pelé tinha prometido à família que não iria se emocionar, mas não conteve as lágrimas ao receber homenagem

O brasileiro, que jogou apenas por Santos e New York Cosmos (Estados Unidos), nunca foi premiado pela France Football, que escolhia os melhores de cada ano desde a década de 1950, porque não atuou na Europa. A Fifa só começou a fazer a sua eleição anual do melhor jogador do mundo em 1991, quando Pelé já tinha parado de jogar.

Por isso, nesta segunda "a falha histórica" foi corrigida. E com direito a muita emoção de Pelé, aplaudido de pé por todos os presentes na festa. "Eu tinha prometido a minha família que não iria chorar, mas sou muito emocional. Primeiro, tenho que agradecer a Deus por ter me dado saúde para jogar por tantos anos", disse o brasileiro.

Pelé não se esqueceu das pessoas que o cercaram na época em que jogava. "Claro que não joguei sozinho. Quando falo sobre meus amigos, as pessoas se lembram dos jogadores com quem atuei junto, mas não posso esquecer da pessoa que limpava minhas chuteiras, o massagista, o fisioterapeuta... Eram muitas pessoas ao meu lado. Tenho que dividir isso com eles".

Inveja
"Ganhei tantos troféus e prêmios na minha carreira, mas tinha inveja porque todos esses caras (europeus) ganharam o Bola de Ouro, que eu não pude ganhar porque não jogava na Europa. Agora agradeço a Deus por poder completar a minha coleção de troféus em casa", completou Pelé. 

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