28 de janeiro de 2014

Carmen Lúcia apresenta desafios da gestão à frente da Acert

Primeira presidente mulher da entidade, Carmen Lúcia Dummar Azulai destacou a incorporação do rádio e da TV a aparelhos celulares e a redução das taxas cobradas pelo Ecad. Solenidade ocorreu na Fiec
Pela primeira vez em 37 anos, a Associação Cearense das Emissoras de Rádio e Televisão (Acert) terá uma presidente mulher: a jornalista e radialista Carmen Lúcia Dummar Azulai. Durante a solenidade de tomada de posse do cargo, ocorrida ontem à noite na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), a nova gestora destacou os desafios da entidade durante o mandato.
Entre as metas estão a revisão dos altos valores pagos ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a incorporação do rádio e da TV aos aparelhos telefônicos e a implementação do Museu de Radiodifusão do Ceará. “Queremos ouvir todos os radiodifusores para mapearmos, em um planejamento estratégico, o nosso trabalho”, afirmou.
A jornalista, que era vice-diretora da entidade, considerou o novo cargo um reconhecimento do mérito das mulheres na comunicação. “Muitas já estão à frente dos veículos, trabalham de forma silenciosa, mas são fundamentais para o resultado produzido”, ressaltou.
As mudanças que acompanhem o advento das novas mídias será um dos principais objetivos da nova gestão. Para a nova presidente, essa é uma das formas de se preparar para o futuro. “Acesso ao maior entretenimento gratuito hoje, que é a TV, nos celulares, sem o uso de banda larga, é uma conquista que nós queremos levar à população”, disse.
O ex-presidente da Acert, o jornalista Edilmar Norões, falou sobre a missão da associação em integrar a radiodifusão aos princípios democráticos e da livre iniciativa e reiterou a principal luta da nova diretora. “A questão do Ecad é uma das maiores reclamações e a Carmen levantou essa bandeira nacionalmente. Nós estaremos conquistando isso”, afirmou.
O evento contou com a participação de representantes de diversos setores da sociedade cearense, como Justiça, Ensino Superior, Parlamentos e iniciativa privada.
Para o presidente da Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap), Eduardo Odécio, os projetos desenvolvidos em conjunto entre anunciantes, empresas de publicidades e veículos de comunicação são fundamentais. Ele defendeu a modernização dos meios. “A adaptação do rádio às novas mídias, por exemplo, fará com que as nossa mensagens sejam mais eficazes”, analisou.

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