A eficiência dos "deficientes" continua causando sensações como a admiração em uma sociedade que ainda não aprendeu, de fato, a conviver com as diferenças. No entanto, muito pouco ainda é feito para valorizar a inclusão destas pessoas. Principalmente em se tratando de um segmento tão pouco valorizado como a cultura. Aí, os exemplos se restringem ainda mais. Entre ações como as visitas guiadas a equipamentos como o Centro Dragão do Mar, a Biblioteca Pública Menezes Pimentel e o Theatro José de Alencar, a Secretaria de Cultura do Estado promove, em caráter inédito, mais três iniciativas neste sentido: um festival de cultura que percorre algumas cidades do Estado, a primeira gráfica em Braille do Estado e ainda um edital, com premiação total de R$ 500 mil, voltado a artistas deficientes como o músico Didi Moraes, hoje em turnê com o show de lançamento do CD "Um cavaquinho, um coração e uma viola".Iniciada ontem, na Praça Luíza Távora, a etapa metropolitana do Festival Regional de Arte e Cultura para Pessoas com Deficiência prossegue hoje, a partir de 16h30, no mesmo local, após ter já percorrido as cidades de Acopiara e Tauá.
Até novembro, o festival percorre outras regiões do Estado, numa parceria com a Associação para o Desenvolvimentos dos Municípios do Estado do Ceará.A programação foi aberta ontem com um show do tecladista David Valente. Artistas, produtores culturais e demais interessados participam do festival, cuja programação contará, hoje, com apresentações de dança, música e teatro das instituições Apae, o Abrigo Olívio Câmara e a Casa da Esperança, a Associação Cearense dos Cegos e o Instituto Pestalozzi.
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