28 de março de 2011

CLÁSSICO-REI


Com mais um gol do atacante contra o maior rival, o Fortaleza bate o Ceará no Castelão e chega à ponta do returno.


Foi a vitória que a torcida tricolor tanto esperava. Afinal, nos dois duelos anteriores do Estadual-2011, o Ceará saiu vencedor. Mas no terceiro encontro do ano e último no Castelão antes das obras para a Copa de 2014, a torcida do Leão finalmente deixou o estádio feliz. Com um gol do predestinado atacante Tatu, seu terceiro em Clássicos-Rei, o Leão bateu o Ceará e chegou à liderança do returno com 12 pontos. Já o Alvinegro, continua com nove, agora em 5º lugar, fora do G-4. Foi a vitória de quem quis mais. Mostrando mais disposição e sagacidade nas jogadas, o Leão se impôs desde o início de jogo, disputado em um campo pesado, por conta das chuvas. E a raça do Fortaleza se opôs à desatenção do Ceará. O alvinegro de Porangabuçu perdia lances bobos no campo de defesa, com Fabrício, Michel e Boiadeiro, permitindo investidas perigosas do Fortaleza, que não aproveitou as chances. Até os 15 minutos o Leão mandou no jogo, como ocorreu nos dois encontros anteriores. Contando com os participativos meias Bismarck e Adriano Pimenta e a velocidade de seus atacantes, o Tricolor só não abriu o placar por intervenções de Fernando Henrique. Mas aos poucos o Ceará foi se encontrando e equilibrando a partida. Com toques curtos, os jogadores alvinegros procuravam tabelar, como aos 25, em jogada de Iarley e Geraldo, na qual o meia teve a finalização bloqueada por Fabiano. Mas foi do Fortaleza a melhor chance do 1ºtempo. Aos 41, o lateral-direito Henrique cruzou rasteiro, na medida para Tatu, que finalizou com precisão, mas o goleiro Fernando Henrique fez milagre. No segundo tempo, o Fortaleza voltou melhor e abriu o placar aos sete minutos, em cabeçada de Tatu, aproveitando passe de Adriano Pimenta. O gol sofrido atordoou o Ceará e o Leão teve duas chances para ampliar: aos 11, com Adriano Pimenta, e aos 12, com Bismarck, em cobrança de falta. O Ceará acordou aos 15. Osvaldo cruzou na cabeça de Marcelo Nicácio, que, de peixinho, cabeceou rente à trave. Emoção Quando Flávio Araújo tirou o meia Bismarck para pôr o volante Leandro, foi a senha que o Ceará precisava para pressionar. O problema foi que o time, mesmo lançado ao ataque, tocava a bola lentamente, sem achar espaços na defesa tricolor. Com um ataque que não finalizava, a saída tentada era a bola aérea. E a cada corte da defesa tricolor, o técnico Flávio Araújo vibrava na borda do campo. Procurando furar o bloqueio defensivo do Fortaleza a qualquer custo, o Ceará só arriscava imprecisos chutes de longa distância e errava passes capitais, possibilitando os contra-ataques rápidos do Fortaleza. Mas foi dessa forma que quase o Ceará chegou ao empate. Aos 44 minutos, o zagueiro Cléber salvou no chutão, o atacante Osvaldo, puxou o contragolpe em velocidade e chutou colocado, mas a bola foi caprichosamente para fora. Nos acréscimos, o Vovô continuou buscando o gol, mas o Leão, raçudo e valorizando a posse de bola, garantiu a primeira vitória contra o rival no ano e a liderança do returno. Clássico tranquilo Para as Polícias Civil e Militar, de plantão ontem à tarde no Clássico-Rei entre Ceará e Fortaleza no Castelão, as ocorrências foram de pequena quantidade. O delegado Romério Almeida informou que foram registradas apenas nove ocorrências de pequenos furtos e perdas de documentos por parte dos torcedores Cadeiras O major PM George Benício, comandante do policiamento, informou que várias cadeiras do Castelão foram quebradas quando se ampliou o espaço da torcida do Ceará, em cima Não-pagantes O público não-pagante do clássico de ontem chegou a 2.244 torcedores, que somados aos pagantes, deu um total de 25.548 torcedores presentes ao Castelão

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