O avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB), partiu ontem rumo a Paramaribo, capital do Suriname. A previsão era de que a aeronave retornaria na madrugada de hoje para Belém (PA) com 32 brasileiros que estavam em Albina (a 150 quilômetros de Paramaribo) no dia do ataque dos marrons (como são chamados os quilombolas no Suriname) serão embarcados - incluindo os cinco feridos que estavam internados em hospitais.
A Polícia do Suriname prendeu, ontem seis suspeitos dos ataques. O número de detidos já é de 41.
O Hércules estava equipado com uma unidade de terapia intensiva (UTI) móvel para o caso de atendimentos de emergência. Dois médicos e um enfermeiro estavam a bordo, assim como uma assistente social da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres para tratar das vítimas de estupro e uma diplomata especializada em assuntos consulares. O objetivo é dar assistência total às vítimas do ataque - ocorrido na noite do último dia 24 em Albina contra 200 estrangeiros, entre eles brasileiros, chineses e javaneses - e suas famílias.
Entre os cinco feridos, há dois casos graves, mas sem risco de morte: um homem que pode ter o braço amputado em decorrência de ferimentos causados por cortes de facão e outro que teve a mandíbula fraturada.
É a segunda aeronave que segue para o Suriname desde o ataque aos brasileiros. Na ocasião, segundo relatos, um grupo de 300 marrons surinameses atacou os brasileiros, chineses e javaneses. Houve agressões físicas, estupros e depredações. Há também denúncias de mortes e desaparecidos.
O Itamaraty pede cautela ao tratar dos desaparecidos e mortos, que, por enquanto, não são confirmados. No entanto, os brasileiros que vivem no Suriname afirmam que os quilombolas costumam matar suas vítimas e jogar os corpos nos rios e matas.
Segundo diplomatas, em geral, os brasileiros resistem em deixar o Suriname e abandonar tudo o que tinham. Retirados de Albina, por questão de segurança, eles estão abrigados em hotéis de Paramaribo - Confort, Esmeralda, Nobre e Pérola - com despesas pagas pelo governo do Brasil. A principal dificuldade do Ministério das Relações Exteriores é que a maioria dos 15 mil brasileiros que estão no Suriname é ilegal.
A Polícia do Suriname prendeu, ontem seis suspeitos dos ataques. O número de detidos já é de 41.
O Hércules estava equipado com uma unidade de terapia intensiva (UTI) móvel para o caso de atendimentos de emergência. Dois médicos e um enfermeiro estavam a bordo, assim como uma assistente social da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres para tratar das vítimas de estupro e uma diplomata especializada em assuntos consulares. O objetivo é dar assistência total às vítimas do ataque - ocorrido na noite do último dia 24 em Albina contra 200 estrangeiros, entre eles brasileiros, chineses e javaneses - e suas famílias.
Entre os cinco feridos, há dois casos graves, mas sem risco de morte: um homem que pode ter o braço amputado em decorrência de ferimentos causados por cortes de facão e outro que teve a mandíbula fraturada.
É a segunda aeronave que segue para o Suriname desde o ataque aos brasileiros. Na ocasião, segundo relatos, um grupo de 300 marrons surinameses atacou os brasileiros, chineses e javaneses. Houve agressões físicas, estupros e depredações. Há também denúncias de mortes e desaparecidos.
O Itamaraty pede cautela ao tratar dos desaparecidos e mortos, que, por enquanto, não são confirmados. No entanto, os brasileiros que vivem no Suriname afirmam que os quilombolas costumam matar suas vítimas e jogar os corpos nos rios e matas.
Segundo diplomatas, em geral, os brasileiros resistem em deixar o Suriname e abandonar tudo o que tinham. Retirados de Albina, por questão de segurança, eles estão abrigados em hotéis de Paramaribo - Confort, Esmeralda, Nobre e Pérola - com despesas pagas pelo governo do Brasil. A principal dificuldade do Ministério das Relações Exteriores é que a maioria dos 15 mil brasileiros que estão no Suriname é ilegal.
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