O ex-cabo da PM Everaldo Pereira dos Santos, pai de Eloá Cristina Pimentel, 15 anos, morta pelo ex-namorado em Santo André (SP), foi condenado a mais de 33 anos de prisão em regime fechado.Ele é acusado de ter matado o delegado Ricardo Lessa, irmão do ex-governador Ronaldo Lessa, e o motorista dele, Antenor Carlota da Silva, em 1991. O advogado de defesa do ex-cabo da Polícia Militar Everaldo Pereira dos Santos, Ademar Gomes, afirmou que a condenação de seu cliente a mais de 33 anos de prisão em regime fechado é nulo e vai recorrer.
Gomes afirmou que irá ingressar na Justiça com um habeas corpus pleiteando a nulidade do julgamento. Segundo o advogado, a mudança que permitiu o julgamento de crimes contra a vida sem a presença do acusado ocorreu apenas em agosto do ano passado e o crime atribuído a Santos teria ocorrido em 1991. "A lei não pode retroagir em prejuízo do acusado."
Ele também se disse surpreso pelo julgamento ter ocorrido durante um mutirão. "Causa estranheza que um julgamento do Tribunal do Júri, que não é de um crime simples, onde você precisa convocar jurados, tenha sido realizado durante um mutirão."
Ele também se disse surpreso pelo julgamento ter ocorrido durante um mutirão. "Causa estranheza que um julgamento do Tribunal do Júri, que não é de um crime simples, onde você precisa convocar jurados, tenha sido realizado durante um mutirão."
Crimes
Além da morte do delegado e do motorista, Santos é suspeito por outros crimes. Segundo a investigação da Polícia Civil de Alagoas, ele integrava um grupo de extermínio chamado de "gangue fardada", que atuou no Estado na década de 90.
O ex-cabo é suspeito de assassinar a tiros Celso José Dias, no dia 4 de maio de 1990, no município de Novo Lino (AL). Outros dois policiais militares também são réus no processo. Santos ainda é acusado de ter serrado ao meio o corpo da ex-mulher Marta Lúcia Alves Vieira, encontrada morta em Pilar (AL), em 1993.
O advogado disse que Santos afirma ser inocente de todas as acusações. Em entrevista por telefone à Folha Online, concedida em outubro de 2008, o pai de Eloá nega os crimes. "Sou inocente. Nunca matei ninguém. Nunca, nunca e nunca. Mas sou um arquivo vivo. Por isso quiseram e querem me liquidar."
Além da morte do delegado e do motorista, Santos é suspeito por outros crimes. Segundo a investigação da Polícia Civil de Alagoas, ele integrava um grupo de extermínio chamado de "gangue fardada", que atuou no Estado na década de 90.
O ex-cabo é suspeito de assassinar a tiros Celso José Dias, no dia 4 de maio de 1990, no município de Novo Lino (AL). Outros dois policiais militares também são réus no processo. Santos ainda é acusado de ter serrado ao meio o corpo da ex-mulher Marta Lúcia Alves Vieira, encontrada morta em Pilar (AL), em 1993.
O advogado disse que Santos afirma ser inocente de todas as acusações. Em entrevista por telefone à Folha Online, concedida em outubro de 2008, o pai de Eloá nega os crimes. "Sou inocente. Nunca matei ninguém. Nunca, nunca e nunca. Mas sou um arquivo vivo. Por isso quiseram e querem me liquidar."
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